Kamon: olha lá esta legenda de foto.

"A equipa da casa da criação entretém os portugueses, com bons enredos"

Kamon: Isto leva-me a pensar, qual será o paradigma destes gajos? Será que não têm fox?

Cerberus: espera lá. [faz uma procura rápida no imdb, onde encontra os morangos com açúcar com uma genial pontuação de 2.5/10, com o seguinte comentário: probably the worst series ever made] [risos, risos, risos, risos]

Kamon: isto faz-me lembrar que a maria se esqueceu de fazer a pesquisa sobre os óscares deste ano. Apresentaram como candidatos os do ano passado, neste ano.

Cerberus: eu, pessoalmente, gosto dos diálogos. No outro dia, ouvi qualquer coisa como:

-Olá Josefa (nome fictício)
-Olá António Maria (nome adequado)
-Então, estás a trabalhar?
-É, estou. E tu? Vais para as aulas?
-Não. 'Tava a pensar em ir ao 24.
-Ah ok.
-Então eu vou.
Pois, e eu vou trabalhar.
(corta, muda de cena)

Acho que é algo que enriquece o enredo, estes diálogos.

Kamon: [engasgado em bolacha alemã de amêndoa amarga] Acho que isso, definitivamente, enriquece a personalidade das personagens. Uma pessoa ao ver isso, entende imediatamente que... uma trabalha e a outra não faz nada. O cinema primitivo americano, teve entra muitas personalidades artísticas, o Charlie Chaplin, e a nossa televisão primitiva, que também deveria ser silenciosa, tem como protagonista: Tó Zé Martinho. Actor fenomenal [suspiro].

Cerberus: ao menos nem tudo são más notícias neste país. Os dzrt acabaram.

Kamon: I rest my case.

Cerberus: Mas há quem diga que vão voltar.

Kamon: [ao estilo Achmed] God damn it. I'll kill them! Eu hoje reparei que a minha mãe, quando se irrita diz "ohpois" em vez de "depois". Gosto dessa transição entre essa onomatopeia de ênfase para um suave pois. Paradoxo interessante.

Cerberus: [ignorando Kamon] Pois. Olha lá, leste sobre os assassinatos em Rio de Mouro? Tenho pena dos rapazes. O chapéu não merecia. Dizem que era de marca.

Kamon: Não te estás a referir aos da PSP? Esses são realmente especiais. Eu, como sou intelectual, não leio jornais com esse tipo de sensacionalismos. Eu cá fico-me pelas revistas pornográficas, como a maria e tv7dias.

Cerberus: Eu leio o Metro.

Kamon: pois [com ar desaprovador].[Kamon ignora por completo e começa a ver documentário da National Geographic em que dois hiphopotamos lutam na disputa da fêmea, onde, inclusive, um deles faz jogo sujo, e dá uma facada no outro]. Uh! Isso deve ter doído.

Cerberus: Por falar em morangos, contaram-me que Tojó era dealer na vida real. Escangalhei-me a rir:

Kamon: Com efeito, tem ar de carocho. Não espera, estou a pensar no Dino, morto.

Cerberus: Todos os nossos posts têm que falar bem dos açucarados. Sim, porque nós ao criticarmos assim, ainda estamos a ser brandos com o talento (Qual?) destes jovens promissores actores. Eles prometem todos ir para o centro de emprego assim que a série acabar. Ou então a TVI pensa. Estamos a tentar fazer uma novela, mas falta-nos um gajo (do género daqueles jogos de futebol entre a malta ao Domingo), tal como aí vão sempre buscar os fraquinhos para fazer número.

Kamon: Será que eles descontam como profissionais intermitentes? Eles não são actores, são modelos (maus). Sim, porque realmente, qualquer criança adormece a pensar: Gostava de ser dealer ou quando tivesse 30 anos fazer comédias de adolescentes. Epá, também quero ser conhecido por um pseudónimo.

Cerberus: É um desejo legitimo, pessoano e formidável! Detesto esse pessoal que se esconde por detrás de nomes falsos. Então na internet, mete raiva.

Kamon: Gostavas que algum hiphopotamo entrasse aqui e te desse uma facada? Não pois não?

Cerberus: Tens razão. Muito menos com uma faca azul. Já não bastavam os palhaços dos pides com o lápis azul, antes de 74.

Kamon: Claro que tenho razão. Citando o presidente da república, eu nunca me engano e raramente tenho dúvidas. Ou não.

Cerberus: Para consideração final, tenho a dizer que: tenham medo, tenham muito medo. O Que Está a Dizer está de volta.

Kamon: Tu também, porque agora vais ter de começar a escrever. Tenho dito.

[Este texto foi escrito sob o efeito de álcool, drogas e outros estupefacientes como ben-u-ron. Qualquer menção a temas chocantes é puro resultado da influência dos mesmos.
Estas histórias e personagens são fictícias, todas as semelhanças com a realidade são pura coincidência ]